Após as etapas iniciais de apresentação do projeto (março/2024), visita às áreas e elaboração do planejamento físico-territorial, aconteceu no Alto do Coqueiro, no último dia 19/10, a reunião de devolutiva, onde foram apresentadas à comunidade as propostas de melhoria elaboradas pela equipe do projeto PMRR Ilhéus.
A reunião aconteceu na casa de Dona Lúcia, na Rua da Amendoeira, e contou com a participação ativa da comunidade, onde cerca de 45 moradores estiveram presentes para ouvir e acompanhar as sugestões elaboradas. Os presentes debateram ainda, questões internas relacionadas à organização comunitária e pontuaram suas preocupações em relação à vulnerabilidade vivenciada em casos de chuva intensa.
Na ocasião, o coordenador do projeto, Professor Joel Felipe, esclareceu sobre cada etapa do trabalho proposto pelo PMRR e situou os moradores sobre a situação da comunidade em relação ao PAC – Plano de Aceleração do Crescimento, Encostas.
Também participaram do encontro o Psicólogo, Edvaldo Santana, a Assistente Social Fátima Inêz, a Administradora Heloísa Almeida e a Professora Vívian Corneti, responsável pela Comunicação do projeto.
Junho de 2024 marca um momento histórico com a conclusão do Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental [R.U.A.] Gogó da Ema, uma iniciativa que pretendeu não somente remodelar o ambiente físico, mas as vidas das pessoas em uma periferia urbana brasileira, de Itabuna, Bahia. Iniciado em dezembro de 2022 financiado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), este projeto representa uma vitória notável no campo da reabilitação urbana e do desenvolvimento sustentável.
(Clique na imagem abaixo e baixe a Revista agora.)
Com a conclusão do projeto, a cooperação entre diversos profissionais e a comunidade local culminou na criação de uma revista que captura a essência e os sucessos do RUA Gogó da Ema. Coordenada pelos docentes Joel Felipe, Ita de Oliveira, Regina de Oliveira e Valérie Nicollier, esta publicação se destaca como um resgate de conhecimento e inspiração. Conta com a colaboração ativa de estudantes, monitores e lideranças comunitárias, que contribuíram com escritos, fotografias, mapas e registros das memórias vividas ao longo desse período.
A revista não é apenas um documento; é um manifesto do que pode ser alcançado através da operacionalização da Lei de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS – Lei 11.888/2008). Ela ilustra claramente como a aplicação desta lei pode efetivamente elevar a qualidade de vida das populações mais vulneráveis, trazendo melhorias significativas e duradouras para as periferias brasileiras.
Este projeto é um exemplo brilhante de como a sinergia entre acadêmicos comprometidos com atividades de extensão universitária e técnicos da cidade (arquitetos, engenheiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais urbanos), em colaboração com estudantes do ensino médio técnico e superior, pode resultar em transformações reais e palpáveis. Juntos, eles trabalharam lado a lado com a comunidade, reconhecendo-a como parte essencial do processo de urbanização, promovendo ações e projetos que qualificam o ambiente construído, particularmente nesse local ameaçado por desastres naturais e antrópicos exacerbados pelas mudanças climáticas.
Estamos felizes em compartilhar essa conquista! Convidamos a todos para baixar gratuitamente a revista, um recurso valioso que merece ser lido, compartilhado e utilizado como referência para futuros projetos de reabilitação urbana. Distribua esta publicação entre amigos, colegas, profissionais e servidores municipais para espalhar a palavra sobre esta iniciativa transformadora do CAU-BR e do NEIC-UFSB.
Junte-se a nós nesta celebração do progresso e da inovação urbanística, e seja parte da mudança que queremos ver nas cidades ao redor do Brasil e do mundo!
No último dia 12/06 a equipe do PMRR Ilhéus realizou a reunião de devolutiva do Plano para os moradores do Alto do Carvalho. A reunião aconteceu na Igreja Assembleia de Deus e foi conduzida pelo coordenador do projeto, Professor Joel Felipe, que esclareceu aos presentes sobre as propostas elaboradas pela equipe. Também participaram do encontro Daniel Miranda, engenheiro civil, Edvaldo Santana, psicólogo do projeto e a estagiária Lívia.
Professor Joel Felipe apresenta as propostas de intervenção aos moradores do Alto do Carvalho (Imagem: equipe do PMRR).
Foto aérea do Alto do Carvalho com a definição dos setores de risco (Imagem: equipe do PMRR).
As observações obtidas no Plantão Comunitário, na Vistoria Guiada e nas imagens de terrenos captadas com drones permitiram a especificação das características das formas de relevo e outras variáveis ambientais para cada setor do Alto do Carvalho, estudo fundamental que embasou as propostas de atuação para a diminuição dos riscos de desastres.
Vista de uma das áreas do Alto do Carvalho que demanda obras. (Imagem: Equipe PMRR)
As intervenções na área da imagem acima devem contemplar:
i) Cortina atirantada (de concreto) seguida de remodelagem da encosta;
ii) Proposição de espaço de convivência (praça) em substituição às construções em risco e desabitadas;
iii) Recomposição de piso e construção de passarelas servidas de guarda-corpo e calhas superficiais para coleta e condução de águas pluviais;
iv) Instalação de tubo interceptor de esgoto;
Vista de uma encosta do Alto do Carvalho que demanda obras. (Imagem: Equipe PMRR)
Para uma segunda encosta do Alto do Carvalho, a proposta de intervenção apresenta a utilização de soluções baseadas na natureza, como os jardins de chuva, para retenção e escoamento da água da chuva nos pontos altos para evitar a formação de enxurradas nos barrancos e diminuir a quantidade e velocidade de água que chega nas avenidas dos vales de Ilhéus, nesse caso, na Avenida Ubaitaba.,. Nessa imagem podemos observar:
– Muro de contenção com solo grampeado verde, com escadarias hidráulicas;
-Coletor de esgoto no topo da intervenção seguida de receptores-condutores de águas pluviais;
Vista da passarela e jardim a serem criados após a realocação de moradias de uma das áreas de risco (Imagem: Equipe PMRR)
Pensando em melhorar as condições de socialização, acessibilidade e criar espaços coletivos para a convivência entre os moradores de todas as idades, foram pensadas soluções que pudessem reorganizar espaços que hoje se caracterizam com alto risco. Dessa forma, na imagem apresentada acima, as soluções contemplam uma proposta de praça/espaço de convivência/mirante como promotor de novas integrações e socialização entre os residentes.
Após assistir a apresentação e observar as imagens dos mapas com as intervenções propostas, os moradores demonstraram interesse, tiraram dúvidas e esclareceram à equipe sobre suas principais expectativas.
Eng. Daniel auxilia os moradores a localizarem as suas moradias em relação às intervenções propostas. (Imagem: Regina Oliveira)
Moradoras fotografam as intervenções propostas para guardar e difundir com os vizinhos. (Imagem: Regina Oliveira)
O psicólogo Edvaldo observa o interesse dos moradores e esclarece suas dúvidas. (Imagem Regina Oliveira)
Na ocasião da reunião, também foi apresentada aos moradores a proposta de construção do NUDEC – Núcleo Comunitário de Defesa Civil no qual diversos membros da comunidade se prontificaram a atuar. Para a formação do NUDEC, em breve será realizada capacitação dos interessados pela equipe do PMRR Ilhéus.
Na quinta-feira (8/02/24), a Equipe Técnica do PMRR-Ilhéus recebeu em seu escritório no CEPEDI a visita de Sérgio do Amparo, líder comunitário e atual vereador da Câmara de Ilhéus. Foi o primeiro encontro com representante comunitário de um ‘Alto’ da cidade que dá início à aproximação da equipe com vistas à formulação de um PMRR com base na técnica e na percepção de risco pela comunidade, visando a construção de um Plano Comunitário.
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre de Souza (PSD), recebeu nessa manhã do dia 1º/2/24, o coordenador do PMRR, Prof. Joel Felipe (UFSB) e o seu adjunto, Prof. Cleverson Lima (UESC) para conhecer a proposta do Ministério das Cidades de elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos de Desastres para o município, marcando também o início dos trabalhos que devem se estender por 18 meses, até julho/25.
Também estavam presentes o Secretário de Infraestrutura e Defesa Civil, Átila Dorio, a gerente da Defesa Civil, Camilla Maria Torres, o técnico Joandre Jesus e outros assessores do prefeito.
Foram apresentados aos presentes o cronograma e a metodologia a ser desenvolvida para que Ilhéus conte com um instrumento técnico que seja adequado para reduzir e eliminar as permanentes de deslizamentos, perdas de vida e bens, da população mais pobre da cidade, aquelas pessoas que habitam nos morros (Altos) da cidade.
O prefeito teve ciência de que o Plano levará subsídios ao Governo Federal de quais serão as prioridades municipais, as soluções apontadas para a remoção dos riscos das áreas e uma estimativa de custos para que isso aconteça. O PMRR deve apontar o montante de recursos a serem direcionados ao município para a realização de ações estruturais e não-estruturais.
Na ocasião foi solicitado ao prefeito Mário Alexandre que apoie a Equipe Técnica formada pela parceria entre a UFSB e a UESC, por meio do engajamento das secretarias municipais envolvidas com projetos, obras, atendimento e prevenção para fornecer subsídios e informações para a elaboração do PMRR.
Segundo Joel Felipe, a Gestão Integrada de Riscos de Desastres, depende da construção de uma governança estabelecida com a participação dos órgãos municipais, estaduais e, sobretudo, da participação comunitária, a fim de garantir a continuidade e sustentabilidade das ações planejadas.
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre de Souza (PSD), recebeu nessa manhã do dia 1º/02/24, o coordenador do PMRR, Prof. Joel Felipe (UFSB) e o seu adjunto, Prof. Cleverson Lima (UESC) para conhecer a proposta do Ministério das Cidades de elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos de Desastres para o município, marcando também o início dos trabalhos que devem se estender por 18 meses, até julho/25.
Também estavam presentes o Secretário de Infraestrutura e Defesa Civil, Átila Dorio, a gerente da Defesa Civil, Camilla Maria Torres, o técnico Joandre Jesus e outros assessores do prefeito.
Foram apresentados aos presentes o cronograma e a metodologia a ser desenvolvida para que Ilhéus conte com um instrumento técnico que seja adequado para reduzir e eliminar as permanentes de deslizamentos, perdas de vida e bens, da população mais pobre da cidade, aquelas pessoas que habitam nos morros (Altos) da cidade.
O prefeito teve ciência de que o Plano levará subsídios ao Governo Federal de quais serão as prioridades municipais, as soluções apontadas para a remoção dos riscos das áreas e uma estimativa de custos para que isso aconteça. O PMRR deve apontar o montante de recursos a serem direcionados ao município para a realização de ações estruturais e não-estruturais.
Na ocasião foi solicitado ao prefeito Mário Alexandre que apoie a Equipe Técnica formada pela parceria entre a UFSB e a UESC, por meio do engajamento das secretarias municipais envolvidas com projetos, obras, atendimento e prevenção para fornecer subsídios e informações para a elaboração do PMRR.
Segundo Joel Felipe, a Gestão Integrada de Riscos de Desastres, depende da construção de uma governança estabelecida com a participação dos órgãos municipais, estaduais e, sobretudo, da participação comunitária, a fim de garantir a continuidade e sustentabilidade das ações planejadas.
Por iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades o NEIC vai coordenar a elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos de Ilhéus, por meio de seu coordenador Prof. Joel Felipe.
A elaboração do PMRR está prevista em um cronograma de 18 meses (fevereiro de 2024 a julho de 2025) e pretende dotar o município de Ilhéus de um instrumental fundamental para reduzir, mitigar e até eliminar os riscos de desastres que hoje está sujeito.
O município de Ilhéus está localizado em uma região propensa a diversos tipos de desastres motivados por causas naturais associados à intervenção antrópica (dos seres humanos) no território. Ilhéus apresenta características que a tornam suscetível a eventos de origem geológica e hidrológica como deslizamentos de terra, desabamentos, escorregamentos e inundações.
A topografia acidentada, principalmente das áreas urbanas do município, aliada à intensidade das chuvas que se encontram em intensidade e duração totalmente diferenciados dos tradicionais, a partir de 2021, contribui para o aumento desses riscos, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. Dentre as áreas mais afetadas estão aquelas localizadas em encostas que aumentam a vulnerabilidade das comunidades.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), monitora 872 municípios no país, que foram incluídos em sua Base Territorial Estatística de Áreas de Risco (BATER). Ilhéus está entre eles, o município, informava que a população exposta em áreas de risco a inundações, enxurradas e deslizamentos era de 11.285 pessoas em 2010.
População de Ilhéus 2010: 184.236
Áreas de risco inscritas no BATER: 23
Domicílios em risco: 3.281
População em risco: 11.285
A proteção das comunidades contra esses eventos é fundamental para garantir a segurança dos moradores e minimizar suas perdas e é fundamental a sua relação com os órgãos públicos municipais responsáveis por lidar com a gestão de riscos.
Os moradores dos Altos de Ilhéus e a Defesa Civil municipal estão convidados a participar com a equipe técnica do PMRR para essa tarefa difícil mas essencial para a resiliência da cidade e do planeta.
Em 12/dezembro/23 foi realizado em Brasília um encontro que envolveu o Ministério das Cidades, as 16 Universidades encarregadas de elaboração dos PMRRs e as Defesas Civis de 20 municípios que serão contemplados.
O dia 10 de dezembro ficou marcado com o lançamento público do Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema. O Lar Fabiano de Cristo, entidade assistencial localizado ao lado do núcleo urbano informal Gogó da Ema, foi o local do encontro que deu o ponta pé inicial no Projeto.
Dois jovens musicistas formados pelo Lar Fabiano foram apresentados pela anfitriã, assistente social Celeste Seara, e deram início ao evento, ativando o caráter de engajamento que se pretende para o projeto.
Estiveram presentes os docentes da UFSB, do IFBA e da Anhanguera, os estudantes, os profissionais da cidade selecionados para o projeto, as lideranças moradoras do Gogó e representantes das entidades parceiras.
O coordenador do Projeto e do NEIC, Prof. Joel Felipe, apresentou as diretrizes, objetivos e cronograma que seria executado de janeiro a dezembro de 2023. Depois, foi realizada a primeira “roda de conversa” para atividade de integração da equipe.
Em janeiro de 2023 terá o início o Curso de Extensão em Assessoria Técnica em Habitação de Interesse Social e Direito à Cidade que pretende capacitar a equipe para as intervenções.
O Núcleo de Estudos e Intervenções nas Cidades [NEIC] divulgou hoje (12/11/22) o resultado do Processo Seletivo para bolsistas do Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema [Itabuna/Bahia].
O resultado e as instruções para os próximos passos estão disponíveis no documento a seguir.
Agradecemos a todas as pessoas que participaram do processo seletivo e convidamos para continuarem acompanhando as atividades do projeto nesse mesmo Portal do NEIC e nas redes sociais do projeto que serão disponibilizadas em breve.
Foi publicado nessa sexta-feira (4/novembro) o resultado da 1ª fase do Processo Seletivo para bolsistas do Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema (Itabuna/Bahia).
Houve um grande interesse pelo Projeto e percebe-se grande engajamento de profissionais e estudantes de Itabuna e Região mas, infelizmente, há uma limitação para inserção de pessoas no projeto.
A equipe agradece e se compromete a manter todas as pessoas interessadas no andamento das atividades e outras oportunidades de atuação em ações similares do NEIC e dos parceiros.
A seguir pode ser baixado o documento que publica os/as candidatos/as selecionadas para a 2ª Fase: ENTREVISTAS que será realizada de 7 a 11 de novembro de 2022. Pedimos a leitura atenta para dias, horários e modalidades de entrevistas.
Pessoas interessadas em atuar no Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema já podem se inscrever como bolsistas ou voluntárias.
São 20 bolsas distribuídas entre estudantes de graduação (UFSB e Anhanguera), de ensino médio técnico (IFBA-Ilhéus) e profissionais já graduados.
Para obter informações detalhadas consulte e baixe o edital. As inscrições para o Processo seletivo vão somente até 28/outubro/22 (alterado pela Retificação do Edital em 21/10/22).
Para conhecer melhor a proposta consulte a página do Projeto nesse Portal.
Os professores do NEIC (Fabiana Costa, Joel Felipe, Júlia Gouvêa e Regina Oliveira) concorreram e foram agraciados com o 1º lugar no Edital do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) que foi lançado para o “Apoio à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social para Regularização Fundiária e promoção da ATHIS”.
O edital do CAU foi formulado com o intuito de selecionar projetos que apresentassem propostas para:
Apoio à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social para Regularização Fundiária e promoção da ATHIS
Ações de prevenção e mitigação de riscos climáticos e recuperação de áreas degradadas
Territórios atingidos por desastres ambientais nos últimos 5 anos (2018-2022)
O grupo apresentou o Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema.
Para a consecução do projeto foram convidados os docentes da UFSB Ita de Oliveira e Vanner Boere (Bacharelado Interdisciplinar de Saúde) e Valerie Nicollier (especialista em desenvolvimento sustentável). Foram realizadas parcerias com o IFBA-Ilhéus, que cedeu a professora Engª Maria Lidiane Marques e o curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera Educacional, coordenado pelo Prof. arq. Luciano Pillo Santos, que lidera o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU), e a Prof. Yasminie Midlej.
Equipe de Coordenação do Projeto em reunião de planejamento. Foto: Fabiana Costa
Para conhecer mais sobre o Projeto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Gogó da Ema, acompanhe na página do Projeto Gogó da Ema.
O Projeto Mãos à Obra Zabelê, que tem a participação da Prof. Júlia de Gouvêa, membra do NEIC, foi elaborado para atender a uma demanda real apresentada pelo Coletivo Levanta Zabelê, formado por uma rede de apoiadores de variadas origens, culturas e áreas do conhecimento para a realização do projeto do espaço do Universo Autônomo Intercultural dos Saberes Útero Amotara Zabelê.
O “Mãos à obra Zabelê” foi selecionado para participar da 13ª Bienal de Arquitetura de São Paulo que ocorrerá de 27 de maio a 17 de julho de 2022. A Bienal é uma das mais importantes mostras de Arquitetura e Urbanismo realizados no Brasil e a exposição do Mãos à obra Zabelê é um reconhecimento da sua importância em termos de proposta e realização exemplares.
O projeto fará parte da Sessão Travessias e estará exposto no Centro Cultural Vergueiro (São Paulo).
O Projeto Mãos à Obra Zabelê foi criado com o objetivo de realizar uma assessoria técnica participativa, integrando saberes acadêmicos e saberes tradicionais, para elaboração de projeto arquitetônico regenerativo para o conjunto das edificações, que incluem aquelas que servirão de ponto de apoio para a população Tupinambá e para pessoas ligadas à comunidade em situação de vulnerabilidade por conta do impacto da COVID-19.
O projeto consiste em uma escola filosófica dos povos originários, cuja primeira sede será em Una-BA (sul do Território Tupinambá) em função de ali ser área essencial em termos simbólicos e de sustentação para a etnia naquela terra ancestral. Ele visa trazer a dimensão pedagógica na interação da comunidade local com a comunidade acadêmica, ao integrar ensino, extensão e pesquisa.
Com metodologia qualitativa, o projeto é baseado na escuta e o método utilizado nas diferentes etapas é a pesquisa-ação. Trata-se, assim, de uma assessoria técnica para elaboração de projeto arquitetônico que tem como princípio proporcionar aprendizados e transformação socioambiental a partir da troca de saberes, tanto para a comunidade local como para a acadêmica.
A etapa preliminar do projeto já foi realizada, o resultado foi avaliado como satisfatório pela comunidade tradicional e acadêmica. O Projeto conta com apoio do edital 001/2021 da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura PROEX- UFSB.
No dia 22 de fevereiro os professores Joel Felipe (NEIC/UFSB) e Luciano Silva (Arquitetura/UNIME) foram recebidos pela Arq. Sônia Fontes (Secretária de Planejamento da Prefeitura de Itabuna) para a apresentação de uma proposta de atuação emergencial nas áreas atingidas pelas enchentes no município, por meio da implantação da Lei de ATHIS.
Foi lançado em 9 de abril/22 o Relatório Juventudes de Serra Grande: perfil, sonhos, trajetórias e perspectivas. A pesquisa foi promovida pela Tabôa – Fortalecimento Comunitário, uma ONG sediada em Serra Grande, distrito do município de Uruçuca (Bahia) em parceria com o NEIC, representado pela Prof. Fabiana Costa.
Fabiana foi a responsável técnica da pesquisa, elaborando um questionário, orientando a sua aplicação e, posteriormente, analisando os resultados das questões que foram submetidas a 301 jovens que, segundo a Tabôa, pretendia “gerar evidências para apoiar a formulação de projetos, programas e políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida dessa população no território de Serra Grande (Uruçuca/BA) e entorno“.
Fabiana apresentando o relatório
Fabiana e Thaís (estudante UFSB) e equipe da pesquisa
Entrevista de Fabiana para o jornal BATV
Jovem de Serra Grande entrevistado no BATV
Júlia e Fabiana, ambas do NEIC, no evento
Desde o início, a ideia foi gerar, de forma participativa com os jovens, evidências para subsidiar ações de apoio ao seu pleno desenvolvimento e fortalecimento de suas autonomias, para que realizem seus potenciais e atuem como protagonistas do desenvolvimento do território em que vivem. (Relatório Juventudes de Serra Grande. Perfil, sonhos, trajetórias e perspectivas, 2022)
Durante a realização do urbBA[21], em 5/novembro/2021, foi criada a rede urbBA[R[, que contou com a participação de mais de 20 grupos de pesquisa e extensão da Bahia. Os presentes aprovaram um manifesto de criação da Rede que mostra a importância da articulação desses grupos conforme expresso no seu objetivo principal:
O prof. Dirceu Benincá, membro do NEIC, falou sobre o tema “Cátedra Paulo Freire na UFSB” no quadro “Universidade e você”, na Rádio Sucesso FM 104.9. Ele contou sobre o movimento para a criação de uma Cátedra Paulo Freire no campus da UFSB sediado em Teixeira de Freitas.
De 3 a 5/novembro/21 será realizado o Seminário Urbanismo na Bahia, edição sob a responsabilidade do Lugar Comum (PPGAU-UFBA). O tema do Seminário será “por uma arte de cultivar e esperançar cidades”, e também será realizado no formato ON LINE.
A prof. Fabiana Costa, coordenadora do Projeto Juventude Sulbaiana, informa o lançamento de uma pesquisa que pretende levantar aspectos da vida de jovens que praticam o esporte (“olímpico” a partir de 2021, nas Olimpíadas de Tokyo), na região sul da Bahia. O Projeto possui uma página no Instagram onde se pode atualizar com as notícias sobre ele e as orientações de como participar da pesquisa.
O prof. André de Oliveira, membro do NEIC|ufsb foi convidado para ministrar palestra no I CCIDS – Ciclo de Conferências Interdisciplinares em Direito e Sociedade no dia 29 de setembro de 2020 às 19h00.
Fabiana Costa, membro do NEIC, criadora e coordenadora do Projeto Diálogos Juvenis Sul-baianos faz um convite para o encerramento das atividades de um componente curricular ofertado na UFSB intitulado “Juventude, Políticas Públicas e Participação” na quarta-feira (23/09/20) com um evento cujo tema será: “Juventude e Povos Tradicionais Indígenas” .
Vocalista da Banda O Quadro, o compositor e arte-educador Jef Rodriguez é o convidado do Projeto de Extensão Juventude Sul-Baiana coordenado pela Prof. Fabiana Costa para um bate-bapo no dia 26/agosto/20. O tema do bate-papo na plataforma Google Meet é “Racismo e Juventude: novas ‘setas’ para a reversão desse caminho excludente”.
Foi realizada uma convocação para uma Marcha Virtual pela Vida para o dia 9 de junho de 2020 que marcasse a criação dessa Frente pela Vida. Dezenas de entidades – que representam organizações científicas, profissionais, sindicais, acadêmicas e ONGs – lançaram um Manifesto que conclama a sociedade brasileira a exigir:
Em novembro de 2019, durante o Seminário Urbanismo na Bahia – urbBA19 na UFBA em Salvador, decidiu-se que o urbBA[20] seria realizado no sul do estado e a organização ficaria sob a responsabilidade da UFSB.
O Seminário Urbanismo na Bahia, urbBA [19] acontece nos dias 06, 07 e 08/novembro na Faculdade de Arquitetura da UFBA. Com o tema URBANISMOS: ENSINO, PRÁTICA, APRENDIZAGEM, o evento se organiza em torno de três questões centrais:
O NEIC e o IHAC convidam para o becuSul, que será realizado no Campus Jorge Amado em 4-5/nov.
O projeto becuSUL compreende ações articuladas de pesquisa e extensão tendo por objeto as POLÍTICAS PÚBLICAS DE PRESERVAÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO TERRITÓRIO DO LITORAL SUL DA BAHIA: SUJEITOS E GRUPOS SOCIAIS, POTENCIALIDADES E DEMANDAS, e tem por objetivo estreitar as relações entre a Universidade e Sociedade, tendo como contexto socioespacial o Território de Identidade do Litoral Sul da Bahia. Compreende-se como políticas públicas de preservação todas as ações governamentais, representadas pelos três entes federativos, no sentido de seleção, proteção e promoção dos bens culturais, bem como as políticas públicas sociais e comunitárias de preservação, inseridas nos processos de produção e reprodução desses bens culturais.
No NEIC nós queremos ampliar as oportunidades para que se efetive um acesso qualificado aos benefícios da implantação de uma Universidade Popular no sul da Bahia, implantando um Núcleo acadêmico que integre Extensão, Pesquisa e Ensino, para:
a elaboração de estudos sobre a realidade local, baseados no levantamento e registro de políticas públicas multissetoriais aplicadas à região, implantando um processo de avaliação e monitoramento dessas políticas, tendo como método a apropriação dos dados de maneira compartilhada e participativa unindo universidade e sociedade.
a elaboração e participação da implantação de políticas, projetos e propostas de atuação da Universidade nas e junto às comunidades mais vulneráveis (favelas, ocupações irregulares em encostas de morros e beira rio, comércio informal, população em situação de rua).
a formação e a capacitação de gestores governamentais e não-governamentais que elaboram e executam políticas públicas.
dialogar com as dimensões culturais da cidade, seja nos seus aspectos físicos, como o patrimônio arquitetônico e cultural – do edifício ao terreiro -, na apropriação dos espaços públicos; ou numa dimensão que dialogue com as culturas identitárias urbanas – “periféricas” étnico-raciais e identitárias.
levantar, qualificar e compartilhar as boas práticas relacionadas à produção de alimentos saudáveis e em processos sustentáveis, das e junto às comunidades urbanas e adjacentes às cidades na área de atuação da UFSB.
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (1988), Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (1997) e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2004). Foi Professor Adjunto do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do ABC (2007-2014) onde ocupou os cargos de prefeito universitário de Pró-reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da UFABC (2011-2014). É Professor Associado da Universidade Federal do Sul da Bahia (desde 2014), onde ocupou o cargo de Pró-reitor de Sustentabilidade e Integração Social (2014-2017). Tem atuado, sobretudo, nos seguintes temas: habitação social, desenvolvimento urbano, estudos de impacto ambiental e de vizinhança, projeto e fiscalização de obras urbanísticas e de edificações (habitação e campus universitário), mutirão e arquitetura participativa, Políticas Afirmativas e desenvolvimento sustentável.
Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP,2000); Mestre (2008) e Doutora (2014) em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na docência atuou na educação básica nas redes municipal e estadual de educação na cidade de São Paulo (2003-2012). Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul da Bahia, no Campus Jorge Amado e Itabuna (desde 2014). Possui interesse em pesquisas que perpassem a relação e o diálogo da História com outras áreas do conhecimento como Antropologia, Sociologia, Arquitetura e Urbanismo. Possui experiência no ensino e pesquisa em História (Geral, Brasil, Cidades), Estudos Urbanos, Educação e Ensino Interdisciplinar, e tem atuado, sobretudo, nos seguintes temas: projetos e programas urbanos, com trabalho comunitário e educação popular junto aos movimentos de moradia na cidade e região metropolitana de São Paulo.
Vivian Maria Corneti de Lima
https://lattes.cnpq.br/2274560249614859
Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Taubaté (2007). Especialista em Gestão de Pessoas (2008). Mestre em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (2013) e Doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (2019). Iniciou sua trajetória enquanto docente na Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB em 2017. Atualmente é professora adjunta na Universidade Federal do Sul da Bahia desde 2023. É autora dos livros Ciborgues Midiatizados e Cidadania Digital: um olhar sobre as pessoas com deficiência. Tem atuado como pesquisadora no desenvolvimento de projetos focados para as inter-relações entre cultura, cidadania, relações comunitárias, inclusão, tecnologias da comunicação e comunicação de risco.
Aqui você vai se encontrar com o NEIC, seus membros, parceiros e atividades.
Seja como indivíduo, ou como membro de alguma associação ou organização comunitária você é especialmente convidado a conhecer o NEIC, propor parcerias e solicitar a nossa atuação.
Estudantes, professores da rede pública, pesquisadores de outras universidades são muito bem vindos, também.
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Durante os primeiros anos após a fundação da UFSB (início das aulas em setembro de 2014) houve uma aproximação acadêmica de alguns docentes que, oriundos de estados da federação e de universidades e cursos de graduação e formação distintos, passaram a compor equipes pluridisciplinares para o planejamento e oferta dos Componentes Curriculares (CCs) dos matrizes curriculares dos PPCs dos vários cursos em implantação.
Esses docentes traziam em seus currículos atividades tanto profissionais, como educadores, gestores e pesquisadores do ensino superior que reportavam a uma experiência comum voltada para a formação de sujeitos engajados na transformação social atraídos pelo Plano Orientador dessa jovem instituição. A aposta na formação interdisciplinar, intercultural e interepistêmica constitui o argumento de base do texto que marca do esforço coletivo da equipe de implantação da universidade. É com base nesse argumento que são produzidas as principais ferramentas de condução do projeto político pedagógico da universidade.